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Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 89
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Capítulo 89

Capítulo 89

Inês fol jogadaforça no banco do passageiro por Noe Serpa, vestido apenasum roupão de banho e uma toalha comprida. Quando Noe Serpa pisou no acelerador, o carro esportivo disparou, decolando e deixando a cena do crem um piscar de olhos.

A casa de Dioníficava a vinte quilômetros de distância da casa particular de Noe Serpa. No entanto, ele dirigiu tão rápido que chegou em apenas alguns minutos. Ao entrar, ele pressionou a porta com o dedo, subiu rapidamente as escadas e colocou Inês na cama grande.

Inês sentiu como se tivesse passado por um desastre. Tudo estava girando, sua visão estava embaçada e a medicação não ajudava. Ela estava se debatendo como um peixe fora d’água, prestes a se afogar na beira da praia.

De repente, alguém se deitou em cima dela. Sem forças, Inês não conseguia nem mesmo abrir os olhos, embora tentasse desesperadamente ver quem estava ali. Tudo o que ela conseguia ver era uma silhueta embaçada.

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Uma sensação familiar de calor e cheiro a envolveu e, em mà sua confusão, ela murmurou: “Noe Serpa…”

Depois disso, ela não conseguia distinguir sua própria consciência, apenas sentia que estava caindo continuamente na escuridão, se desfazendo, desaparecendo….

Lágrimas silenciosas caíram sobre o lençol, como um lamento doloroso e silencioso em seu coração.

No dia seguinte, quando Inês acordou, a cama ao seu lado estava vazia. Ela se lembrou bruscamente dos eventos da noite passada e se sentiu apreensiva. Enquanto observava o ambiente, seu movimento perturbou o homem que estava em uma videoconferência à sua frente. Noe Serpa se

virou, o rosto bonito e pálido emoldurado por óculos, que lhe davam um ar de erudito deslocado. Vestindo uma malha de gola alta, a luz da manhã delineava um contorno dourado suave em seu corpo, uma elegância aconchegante à primeira vista.

Inês o encarou fixamente por um longo tempo, até que ele riu friamente: “O que foi, a droga te deixou burra também?”

Ela se levantou rapidamente, percebendo que estava nua, e imediatamente se enrolou de volta nos lençóis,uma expressão de pânico no rosto que Noe Serpa notou e,um sorriso ainda mais frió, provocou: “Procurando roupas?”

Inês não disse nada, tremendo um pouco.

Ela estavamedo dele.

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O que ele queria dizer era que as roupas dela não mereciam estar na casa da família Serpa.

Inês suportou o desprezo de Noe Serpa e se vestiu, depois pegou um par de leggings no armário. Suas pernas eram retas e finas, mas não de forma desnutrida, eram proporcionalmente esbeltas.

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Noe Serpa observou as pernas de Inêsum olhar cada vez mais intenso.

Ela só percebeu o quanto seu corpo doía quando se levantou, sabendo que era o resultado do que Noe Serpa havia feito na noite anterior. Frustrada, cobriu o rostoas mãos e se apoiou na parede

ao lado do armápor alguns segundos, como se estivesse respirando fundo para ajustar seu humor. Depois de um tempo, ela disse baixinho para Noe Serpa: “Estou indo embora“.

Ah, uma noite e ele já quer ir embora.

Noe Serpa lhe deu um sorriso sarcástico e disse: “Espere um minuto“.

Inês se virou, e Noe Serpa jogou o celular dela em sua direção: “Não esqueça o celular. Para que alguém não tente te encontrar e não consiga.”

A última frase foi ditaum rancor implícito.

Inês pegou o celular e o colocou no bolso, endireitando as costas: “Quem quer quecontacte, não é da sua conta.”

“Inês, é assim que você trata aqueles que a ajudam?” – Noe Serpa olhou de soslaio, observando a figura esguia da mulher.

Inês riu: “Eu nunca pedi sua ajuda!”